Hoje, pela primeira vez, os alunos do 5º ano interagiram no blog, conheceram o ambiente, estão escrevendo suas primeiras publicações, que em breve estarão disponíveis aqui. Com isso, quero dizer que é imprescindível o uso das tecnologias digitais nas escolas. A responsabilidade de ensinar, nossos nativos digitais, a interagir com as tecnologias é nossa, pois estas ferramentas não estão disponíveis apenas para jogos e redes sociais, então, isso deve ser mostrado e ensinado a eles, ampliando seus conhecimentos.
É responsabilidade, também e talvez principalmente, da escola promover uma educação inclusiva digital, pois em todas as instâncias da vida, na atualidade, dependemos dos computadores. Porém, nem todos os alunos das redes públicas de ensino têm acesso ao mundo digital, muitas vezes a internet é encontrada somente na escola, ou em lan house para uso pessoal e alguns alunos não possuem computador em casa.
Em bancos, para utilizar televisores, Smartphone, TV a cabo, entre outros, utilizamos meios digitais e conexão com internet. De acordo com uma pesquisa feita pela revista A Rede 87% dos universitários utilizam seus celulares para estudar para provas, 82% armazenam materiais utilizados em aula nos mesmos e 58% utilizam o celular antes das provas. Então, não podemos continuar nadando contra a correnteza e precisamos colocar do nosso lado a tecnologia.
Meus alunos estão muito animados com este processo de aprendizagem e demonstram um crescimento significativo no manuseio do computador e da internet. Dois grupos de pesquisa da sala de aula estão desenvolvendo seus projetos de aprendizagem relacionados a internet e a maior curiosidade está voltada ao GOOGLE e suas ferramentas. O outro grupo desenvolve seu trabalho voltado para área da música e sua criação. De acordo com Kugelmeier (2016) a Geração Z que iniciou em 1995 se destaca pelo universo digital móvel e tem características peculiares como:
Ela conhece a vida “mobile”, com o celular nas mãos, conectado à internet, carregando, no bolso, seus contatos e trabalhos; ela usa o touch do polegar opositor, para digitar, velozmente, em telas de smartphones e tablets; usa o YouTube e redes sociais,para estudar, vendo aulas de matemática, em vídeo.
São “indivíduos multitarefas", que, ao mesmo tempo em que estudam, são capazes de ler notícias na internet, checar a página do Facebook, escutar música e, ainda, prestar atenção na conversa ao lado.
Estes “Digitalentos” mudam de um canal para outro na TV, da internet para o telefone, do telefone para o vídeo e retornam, novamente, à internet.É a geração do Touch (iPhone com tela touch): lidam, simultaneamente, com, até, cinco telas; usam essas ferramentas, até, nas aulas, deixando para o professor a tarefa de ensinar a selecionar as informações e oferecer formas de lidar com distrações e multitarefas.
A partir das características da Geração Z é possível verificar como a escola e seus métodos está ultrapassada e precisa urgentemente se modificar. A escola pública passa por inúmeros desafios no que tange o compromisso com a tecnologia e disponibilização aos alunos. Esse problema deve ser enfrentado de frente e uma luta por melhores condições de ensino deve ser travada com as administrações públicas. As formações EAD estão a disposição dos profissionais da educação nos ambientes virtuais de várias universidades e institutos públicos, porém o mito do "presencial e do papel" ainda estão enraizados em nossa sociedade.
Referências Bibliográficas
http://www.administradores.com.br/artigos/cotidiano/dos-veteranos-para-a-geracao-digital-qual-e-a-evolucao-de-quase-100-anos/93799/ Kugelmeier, Werner . Dos veteranos para a geração digital – qual é a evolução de quase 100 anos?.
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